G1 Goiás: Motorista acusado de atropelar e matar duas pessoas ao dirigir bêbado enfrenta júri popular em Goiânia
G1 Goiás – Analista de sistemas chegou a ser preso, mas responde em liberdade. Vítimas, pedreiro e enteada estavam em moto quando foram atingidas.
O analista de sistemas Álvaro Gabriel de Mello Cunha, de 36 anos, acusado de atropelar e matar um pedreiro e a enteada dele, enfrenta júri popular nesta quarta-feira (27), em Goiânia. O condutor, que dirigia embriagado, chegou a ser preso em flagrante, mas atualmente responde ao processo em liberdade. O acidente aconteceu em 2016. As vítimas José Milton Rodrigues, de 53 anos, e a enteada dele, Dioneide Soares Faria, de 28, estavam em uma moto quando foram atingidos.
A sessão ocorre no Fórum Cível de Goiânia e é presidida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara. O acusado está sendo julgado por homicídio simples. A pena pode ir de 6 a 20 anos de prisão.
A sessão ocorre no Fórum Cível de Goiânia e é presidida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara. O acusado está sendo julgado por homicídio simples. A pena pode ir de 6 a 20 anos de prisão.
Segundo o advogado Lucas Coutinho, que é assistente de acusação, o motorista assumiu o risco de matar ao dirigir alcoolizado e em alta velocidade. “Vamos alegar que ele agiu com dolo eventual, que significa que, mesmo que o acusado não tenha tido a intenção de matar, ele assumiu esse risco”, disse.
A defesa do réu disse que só irá se manifestar sobre o caso após a conclusão do júri.
O juiz disse que, apesar de não ser comum crimes de trânsito serem julgados no Tribunal do Júri, este caso se aplica por envolver homicídio. “Foi um fato que resultou em duas mortes. O Tribunal do Júri, nos julgamentos recentes, não tem aceitado crimes provocados por embriaguez ao volante”, afirmou.
Vítimas
Noêmia Soares de Faria, mãe de Dioneide e companheira de José Milton por 15 anos, conta que as vítimas estavam indo para o trabalho quando o acidente aconteceu.
“Meu marido deixava minha filha no serviço e depois ia para o dele. Quando fiquei sabendo da notícia, estava no trabalho. Saí correndo e gritando que queria minha filha e meu esposo de volta”.
Noêmia, que está acompanhando a sessão do júri, pede justiça.
“Quero que ele pague pelo que ele fez. Tirou minha filha e meu esposo de uma só vez. Deixou meus netos pequenos sem a mãe”, diz.
Dioneide deixou dois filhos – Cauã Soares, atualmente com 12 anos, e Luiz Henrique Soares, 15.
Fonte: G1
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